Entrevista a Vanessa Clodineide

Desta vez o Monstro tem para vos apresentar numa grande entrevista, uma profissional da arte mais velha do mundo (a prostituição), Vanessa Clodineide! Apresentando-se com uma mini-saia “tigresse” e um top que lhe realçam os seios a níveis estratosféricos, iniciou-se a entrevista:

Monstro das Bolachas – Antes de mais muito obrigado por conceder esta entrevista!
Vanessa Clodineide – Brigada quê, cara? São 10 eurekos senão o Zé Carocho chateia-se...
MB – Pois... comecemos pelo início; veio do estado do Itiriripiribau no Nordeste Brasileiro, em troca com a Fátima Felgueiras não é verdade?!
VC – É sim cara, a Fátinha é uma maneirona... (Vanessa começa a fazer movimentos sensuais com os lábios e a colocar a mão na perna do entrevistador)
MB – (ligeiramente atrapalhado) Como descobriu a sua vocação para este negócio?
VC – “Tudo começou, há um tempo atrás... na ilha do sol” (começa a fazer strip-tease ao mesmo tempo que entoa Netinho), quando eu andava no colégio! Enquanto que os meus colegas se preparavam para o vestibular, já eu era massagista oficial da time de basket! A partir daí verifiquei que as minhas mãos eram muito habilidosas e que poderia ter algum futuro! Comecei a malhar o corpo, aliás que mais malhou foram os capangas do Zé Pequeno (o meu namorado da altura). Continuei a trabalhar no duro (VC graceja e lança olhares pecaminosos para o entrevistador, tirando a sua saia), até que fui descoberta por um olheiro que me achou com potencialidades de vir a ser um grande valor na prostituição mundial! Já agora tome o meu cartão se quiser que eu preste serviços de satisfação social, por meia dúzia de euros que agora a crise aperta (VC tira o top, e os seus seios ficam apontados para mim como se estivessem prontos a disparar), né cara?!
MB – (sentindo-se intimidado com tamanho arsenal apontado a ele) Ah está bem! Contem-me o que achou do nosso país e de Bragança para onde foi inicialmente!
VC – Bem eu achei o país maneiro, e Bragança era legal... mas eu não estava legal e comecei a ser perseguida pelos agentes da Judiciária (Vanessa começa a chorar compulsivamente enroscando-se ao entrevistador e segredando-lhe ao ouvido “Cara não gosta de bacalhu? Adorava que provasse...”).MB – (completamente atrapalhado, sem saber o que fazer!) Pois... cara Vanessa deve ter sofrido com essa perseguição...Mas agora notam-se grandes melhorias (MB aproveita para olhar de cima a baixo Vanessa)!!! Diga-me quais são as principais dificuldades do seu trabalho?!
VC – Quando tava em Bragança o pior era ter de aturar com homens sujos e embriagados e com as suas mulheres “as mães de Bragança“ que eram muito chatinhas, pôô...É verdade já lhe disse que faço check-up aos automóveis, nomeadamente ao nível dos amortecedores por cerca de 30 eurekos?!
MB – Estava a falar das dificuldades....
VC – Ah é verdade!!! Desde que vim para a zona da grande (Vanessa tira o soutien e acerta com um seio na cabeça do MB, que de imediato cai no chão, altura em que Vanessa faz uso dos ensinamentos de socorrismo que aprendeu com os bombeiros voluntários do Cacém). Já está melhor cara?!
MB –(ainda atordoado) Sim...
VC – Depois dê 20 eurekos ali ao Zé Carocho o “Rambo da Arrentela”.
MB – Prossiga...
VC – Como tava dizendo, desde que vim para a zona da grande Lisboa (MB protege a sua cabeça), tenho feito grandes performances na zona de Coina, mas tenho a apontar que as condições de trabalho são más, pois não há uma limpeza conveniente das matas... além disso, os carros dos portugueses tão cada vez pior, e o espaço de manobra dentro de um renault 5 deve imaginar que é muito pouco!
MB – Que tipo de clientes mais a procuram?
VC – Ai cara, a galera que me vem visitar vai desde os 8 aos 80! Ainda noutro dia um miudinho escuteiro veio ter comigo para que eu fosse dormir com ele, enquanto que a semana passada fui juntamente com a minha galera das “Fadas do lar” ao lar dos “Velhinhos tempos” promover o Viagra e animar a galera que já há muito tempo não largava as arrastadeiras!
MB – Por último, se alguém a quiser contactar...
VC – Podem vir ter comigo em Coina, telefonar para as “Fadas do lar”, ou contactar o Zé Carocho, já que na margem sul todos o conhecem! (Vanessa tem o método caricato de terminar a entrevista, atirando-se para cima do MB... que se lixou e teve de desembolsar 100 eurekos para o Carocho).