domingo, dezembro 07, 2003

Bolachas estupefactas

Cá estou eu de volta, meus amigos Monstros! Talvez tenham notado o atraso no meu post, que começa a contaminar milhares (ou então só uns cinco) de leitores por esse país fora regularmente às sextas-feiras. A verdade é que este foi um fim-de-semana algo atribulado, dir-se-ia um autêntico regabofe (vieram mais amigas à festinha do que eu contava… mas não faz mal, eu não sou de me queixar muito). O que importa é que ainda cheguei antes do começo da semana (talvez já uns minutos depois, não me apetece olhar para o relógio cujo mostrador ainda se encontra embaciado…) e trago-vos mais uma notícia divertida: consta então que uma mulher pregou ao seu marido a peta do “vou ali comprar um maço e já venho (e depois só volta a aparecer 20 anos depois, toda rota e com dois filhos pela mão suja…)”. Estavam marido e mulher em plena sessão de cinema e, no intervalo, esta diz ao marido que vai ali comprar um telemóvel e já volta. (É preciso ser ou muito rico ou muito estúpido para inventar como desculpa a compra de um telemóvel assim de um momento para o outro… mas é mulher e todas as probabilidades apontam para que fosse loira) Escusado será dizer que nunca mais apareceu… Entretanto, o já desesperado (à beira de ler o “Monstro das Bolachas”, acreditam peritos) marido recebe finalmente um telefonema de sua mulher pelas 06:00 h (sim, seis da matina!!), afirmando ter sido raptada. Umas quantas investigações policiais e quem sabe um resgate depois, lá encontraram a “pobrezinha”. Depois de muita mentira, já farta de inventar, lá a mulher se desmancha e confessa que tudo aquilo tinha sido armado só para ela se poder encontrar com o amante. Isto traumatizou-me. Dá mesmo a ideia de que para manter um(a) amante é preciso ser algum génio do crime e elaborar estas fugas complicadas… Assim é que a taxa de raptos subiria vertiginosamente! É talvez caso para dizer que se tratou de mais um síndrome de Estocolmo (não tropecem nas sílabas, eu explico: este síndrome acontece frequentemente em situações de rapto, toma de reféns, etc. e caracteriza-se pelo surgimento de sintomas de paixão pelo raptor por parte do abduzido/refém!), que acabou com uma esposa divertida e um marido a baixar a cabeça para entrar em casa! Noutras notícias, assistimos anteontem (ou o dia antes desse, depende da hora a que este pedaço de lixo jornalístico for publicado) a mais uma vergonha no futebol nacional. Um caso de traição até agora inconcebível. Pois é o Porto empatou mesmo com o Marítimo. Ao final dos noventa minutos, rebentou o escândalo na ANTAS (Associação Nortenha de Todos os Árbitros Subornados), pois o árbitro do jogo não cumpriu o seu juramento de arbitragem (podendo mesmo ter violado seriamente a Constituição Portuguesa, talvez a Europeia, e quem sabe a Galáctica), não tendo roubado o suficiente para resultar em mais uma vitória Portista. Pinto da Costa terá mesmo dito depois do jogo: “Estou indignado. É lamentável que ainda se pense assim em Portugal. Uma pessoa adianta o cheque de boa fé e eles fazem-nos isto… Este vigarista vai ter de pagar por toda a vergonha que nos fez passar.” A verdade é que persistiu a vergonha, levando mesmo a comentários desesperados por parte de Mourinho, o tradutor: “Era um jogo difícil, e não tínhamos o Deco, que é uma peça chave da equipa” (Deco este que havia sido considerado como “pouco importante” para este jogo por parte do tradutor com cara de cu) O que ele queria mesmo dizer (mas teve vergonha, tais eram as proporções quase celestiais do escândalo) era que em Portugal ainda não se fazem arbitragens decentes, que os contratos são para serem levados à risca e que os jogadores madeirenses estariam dopados e teriam mesmo causado distúrbios no balneário, atirando uma garrafa de água (cheia de substâncias dopantes como o Isostar ou quem sabe Coca…..Cola) ao chão. Mas acaba-se-me o tempo, a imaginação e as notícias passíveis de serem satirizadas, portanto é assim que vos deixo, meus amigos Monstros, e aconselho-vos a pensarem duas vezes antes de levarem as vossas namoradas/mulheres/avós/clones do José Castelo Branco ao cinema, não vão elas ser raptadas por um indiano da espécie “Quéfrô”! Até para a semana e comam muitas bolachas! (Enquanto clicam ali no link que diz “the_inf0rmer’s Homepage”! Publicidade nunca fez mal a ninguém, pois não? Quer dizer o Carlos Cruz, o Bibi e restantes amigos já passavam bem sem ela mas enfim…)