quarta-feira, dezembro 17, 2003

Um verdadeiro furado!(jornalístico)

E contra todas as expectativas (se é que as houvessem!), o Monstro teve acesso a um verdadeiro furado jornalístico. O Monstro encontrou 1 homem no seu turbante, sentado numa esplanada com os jornais desportivos, a beber umas mines e a comer uns tremoços (cuspindo a casca para o chão), enquanto assistiam a um amigável jogo de futebol entre os 2 grandes rivais: os Alquevosmatodos e os Mudjaiquevãoatrásdeti!
E com este panorama tão acolhedor e tão bonito deu-se início à entrevista:


Monstro das Bolachas – Bem muito obrigado por me conceder esta entrevista, vós que sois um dos homens mais procurados do mundo.
Bin Laden – Eu procurado?! Mas porquê? Sou um cidadão perfeitamente normal, minha mãe nem meu nome sabia direito e agora todo o mundo o sabe!
M.B. – Já agora como fala tão bem português?
B.L. – Sabe, apesar de viver no Afeganistão, num túnel, temos parabólica e recebemos o Sexy Hot com tantos e tão bons filmes num português açucarado; nunca me esqueço de frases “Vai cara vamos nessa! Traz toda a tua time!!!”.
M.B. – Quem diria que o Sr. Bin Laden vê o Sexy Hot!
B.L. – Pois como pensa você que eu me satisfazia? A vida hoje está difícil, até para um terrorista como eu! As mulheres que viviam no bunker, já foram todas mortas por se terem recusado a fazer o amor comigo, alegando que eu tinha uma masculinidade diminuta, entre outras coisas......ah, e além disso era terrorista, o que é um bocadinho chato! Mas eu não percebo, com um instrumento que vai dos 4 aos 5,2 cm em dias bons, e ainda reclamam! (Bin Laden começa a chorar)
M.B. – Pois realmente não se percebe (mais uma vez fica provado que estes homens que iniciam guerras têm grandes problemas com o seu sexo!).
B.L. – No fundo, o que eu quero é ter uma casinha, uma mulher, uns filhinhos, uns capangas para seguirem para todo o lado a minha mulher, e no caso de ela cometer algum crime grande como olhar para alguns legumes e frutas de um modo estranho (...), trazerem-na para ser apedrejada e fuzilada na praça pública! No fundo, o que eu quero é ser feliz!
M.B. – Ai como o percebo, shôr Bin!!! Mas conte-me como é que entrou nesta carreira auspiciosa e cheia de saídas profissionais, como é a de ser terrorista?
B.L. – As pessoas quando pensam no terrorista têm uma ideia errada, pensam que é só pôr umas bombinhas e coisas dessas...
M.B. – Mas não é só isso?!
B.L. – Não, é muito mais e é preciso mudar as mentalidades! O terrorista trabalha de sol a sol, em condições duras, sempre em prospecção para o próximo atentado!
M.B. – Mas diga-me, como é que tudo isso começou, como é que decidiu que era isto que queria fazer?
B.L. – Tudo começou desde pequenino. Enquanto que os outros se entretiam com carrinhos, eu roubava-lhos e colocava-lhes pequenas bombinhas!
M.B. – Estou a ver que foi precoce!
B.L. – Sim é verdade. Mais tarde, quando as psicólogas foram ao palácio do meu pai fazer-me um teste psicotécnico e disseram-me que simplesmente não tinha jeito para nada! Eu fiquei tão irritado, que decidi colocar-lhes umas bombas nos carros, e puff..... fez-se o meu primeiro atentado! A minha mãe pôs-me de castigo, pois além desta brincadeira, uma vizinha minha veio queixar-se de que o seu filho estava cheio de feridas provocadas por mim. Claro que quando a apanhei, coloquei-lhe um “pequeno” dispositivo dentro do saco das compras...
M.B. – E ela?
B.L. – Nunca mais chateou, também com 10 kg de explosivos em cima era difícil!
M.B. – Pois imagino... E na escola, como era?!!!
B.L. – Na escola, enquanto que os outros escreviam composições sobre o fim-de-semana e coisas assim, eu elaborava planos bem jeitosos de alguns atentadozitos!
M.B. – Sempre um passo à frente! E depois?
B.L. – Depois expulsaram-me da escola (o que mais tarde lhes saiu bem caro, pois um dia mascarei-me de homem do gás –aqueles senhores da galp– e fiz explodir toda aquela escola; foi é um estardalhaço do catano....). Vendo-me nesta situação, o meu pai propôs-me 3 caminhos : ou ir para futebolista, ou para padre ou para a escola terrorista do meu tio Bean Ladinesco (mais conhecido por Mr. Bean Explosiv).
M.B. – Então o que escolheu?!
B.L. – Olhe fiquei indeciso, porque o que eu queria era ser gigalo professional! Mas prontos, lá fui para a escola do meu Tio!
M.B. – Então e hoje arrepende-se?
B.L. – Nem pensar! Foi lá que me tornei o bom homem que sou hoje! Muito graças a grandes disciplinas que tive, como: “Aprenda com o Mcguyiver a fazer as suas bombinhas”, “Armas Químicas, faça você mesmo”, “Armas biológicas a partir da sua própria retrete”, “Enganar uma cambada de parvos para serem nossos capangas, alegando o paraíso, as virgens e cenas assim...”. Até tínhamos um jogo que parodiávamos nos recreios, como o Bomber Man e o Minesweeper, só que estes eram reais! Ainda me lembro como se fosse hoje, púnhamos um cinto com explosivos à nossa volta, e....cabum!!! Mas era tão lindo!!! (após isto, Bin Laden ficou tão comovido que foi até à WC largar uma bomba química, e acreditem que é mesmo...)
M.B. – Queira deixar uma mensagem final a todos os nossos leitores, que tá aqui um cheiro que não se aguenta!
B.L. – Acima de tudo quero que os leitores se dediquem aos estudos, pois nunca se sabe as voltas que a vida dá...! E para ti, caro camarada, companheiro e amigo de lutas Saddam Hussein, se estiveres a ler este blog (o que é bastante provável), deixa-me desde já dizer que seres apanhado mais 2 homens no fundo de um poço é um tanto ou quanto abichanado! E que barbas são aquelas? Que cena era aquela de te estarem a catar os piolhos e a escancarar a boca? Era para te identificar (naaaaaa) ou o tempo que passaste lá em baixo, sozinho com 2 mânfios, a ouvir músicas do Serginho fez-te mal?!