segunda-feira, agosto 02, 2004

Momento Dr. Galheta Silveira

Aqui estou eu mais uma vez, após a minha primeira aparição neste blog de tão bom gosto! Recebi muitos emails, a maioria era spam e insultos pessoais, mas também recebi muitos de pessoas que se afirmavam com sintomas da doença do zzzttt, essa enorme calamidade nacional! Desta vez apresento-vos outra doença que anda a vitimizar milhares de pessoas :o “síndroma das riscas brancas”.
Para os apoiantes do maradona, não se exaltem pois não estou a falar de droga, mas sim de pessoas que sofrem de uma doença, cuja principal manifestação é a de não pisarem as riscas brancas das passadeiras! Esta doença que é psicossomática, afecta muito as pessoas, impedindo-as de pisar as riscas brancas da passadeira! Cada vez é mais comum, e certamente que o leitor conhece alguém com este síndroma, que é o de ver pessoas saltitando na passadeira para, religiosamente, cumprir o propósito de não pisar as riscas brancas! Quando por vezes pisam as riscas brancas, autoflagelam-se atirando-se contra um camião TIR em andamento, iniciando uma rixa com um gang da Quinta da Princesa ou da Arrentela, ou pior que tudo, obrigando-se a ver um dia inteiro da TVI! Este síndroma pode também aparecer associado ao “síndroma do paralelepípedo”, que consiste na doença que obriga as pessoas a andarem em cima dos paralelepípedos das bermas da estrada, sempre que passeiam pelas ruas. Isto obriga-os a andarem em filinha indiana, uns atrás dos outros! Tantas vezes que já ouvi nos noticiários do trânsito “a situação na berma da estrada da nacional 10 continua complicada com um grande engarrafamento....grande congestionamento na berma da estrada do parque Eduardo VII, que forma uma grande bicha de mais de 10 km, com um interminável «pára-arranca»”. Esta doença pode-se explicar por as pessoas serem parvas, necessitarem de contacto próximo umas com as outras, ou de frequentarem o bar Mr. Gay na Costa da Caparica!
Para evitarem esta doença vão para as praias, regozijam-se com as belas paisagens que este Portugal tem para oferecer (agora ainda mais com a chegada dos emigrantes, e aquelas francesinhas.....)! Mais um momento patrocinado pelos comprimidos Pancadex “Com um comprimido de Pancadex ao deitar, a sua estupidez passará a não se notar” (medicamento sujeito a receita médica e sem resultados com as figuras do jet set nacional, governo, Alberto João Jardim e Pinto da Costa).

A A.M.R.M.B. !!!

E agora que é comum formarem-se associações por tudo e por nada, apresento-vos uma associação recente e realmente admirável, a A.M.R.M.B. : a Associação das Mulheres Revoltadas pelos Maridos já não lhes Baterem. Esta associação, presidida por Maria Masoquista Cachaçada, tem como principal propósito “Instarem-se contra a situação inadmissível que é a de os homens já não baterem nas mulheres como antigamente”. Afirma que “antigamente, o marido chegar a casa e não ter o jantar pronto era coisinha para levar imediatamente com uma frigideira na cabeça e um enxerto de porrada que só acabava nas urgências do Hospital Garcia da Orta”, enquanto que agora afirma que “a mesma situação provoca quanto muito um estalito sem força, e já não seria mau de todo, pois nesta situação os maridos da actualidade, além de não baterem na mulher nem a injuriarem, ainda a ajudam a fazer a comida e a lavar a louça! Mas onde é que isto já se viu?! Qualquer dia são as mulheres a baterem nos maridos, e a chegarem tarde a casa, não?!”. Maria Masoquista Cachaçada, possuidora de um portentoso buço, estava completamente tresloucada e inquiriu-me para a pontapear até provocar um traumatismo craniano, pois como ela afirma “Já lá vão os saudosos tempos em que uma mulher passava o ano inteiro bronzeada, com a quantidade de nódoas negras que apresentava ao longo do corpo. Os homens agora estão uns frouxos, desde que existe APAV (associação portuguesa de apoio à vítima), mas estes tempos têm de acabar e a hegemonia do marido castigador sempre de cinto em riste pronto a castigar a sua esposa tem de voltar”. Palavras para quê?!