quarta-feira, março 31, 2004

Bolachas, Amêndoas, Coelhos...

Olá outra vez, amigos Monstros! Depois de um longo (ou não, ou não…) período de ausência no blog mais famoso da esquina, estou de volta, e, segundo as piores previsões, é para ficar! Agora a sério, pedimos desculpa pelas poucas actualizações que o blog tem recebido, nomeadamente a falta de posts meus com a regularidade a que nos habituámos e pela desactualização das votações – problemas estes que como podem certamente ver já estão resolvidos. Passando ao post propriamente dito, decido (ou o simulador de roleta russa decide por mim… mais bala menos bala, tanto faz, não é verdade?) começar com uma notícia mais local: os sindicatos da zona de Aveiro estão em luta contra o desemprego. Até aqui nada de novo, não fosse o caricato da situação os sindicatos estarem a “fazer barulho” por, adivinhe-se, a taxa de desemprego ser… muito baixa! É verdade, queixam-se quando é alta, e agora também quando é baixa! O que a gente quer é barulho, pataniscas e arroz de tomate!!! (Numa nota mais séria, é verdade que soa um pouco a aldrabice, mas sempre dá para brincarmos com a coisa, certo?) Com a chegada da Páscoa, pus-me a pensar (queimei os cortinados…) e concluí que o Coelho da Páscoa, como a Fada dos Dentes (que transporta molares ensaguentados, a cheirar mal e cheios de cáries provenientes de verdadeiras overdoses de chocolate), deve ter um trabalho bem lixado. Os ovos de chocolate, por exemplo: os coelhos põem ovos? “Ah mas ele é mágico, e coiso e tal…” Pode até ser mágico o suficiente para conseguir pôr ovos, mas com o tamanho XXXXL de alguns ovos hoje em dia não há magia e Halibut que aguentem! E as amêndoas? A julgar pelos sacos, ou saem tipo metralhadora, ou então o nosso amigo Coelho tem uma frota de Coelhos Anões mágicos a trabalhar em regime de escravatura! E se nos fôssemos por a imaginar de onde virão todas as outras iguarias, como os folares, ninhos, etc. ficamos a pensar em como o Coelho da Páscoa é um ser mágico atarefado (muito mais que esse velho maricas que é o Pai Natal! Ho-Ho-Ho? Isso deve ser gastroenterite!). Já para não falar no tronco… (que também há no Natal, por sinal) Acho que não preciso de conhecer o quanto “dura” um coelho Duracel! Agora o que falta inventar é a Coelhinha da Páscoa! Ups, parece que uma publicação chamada “Playboy” – ao que parece, completamente desconhecida…- já me roubou a ideia! Bolas, tenho que começar a patentear estas coisas! Primeiro o pente para carecas, agora isto! Assim não!
Até prá semana, meus amigos Monstros, e cuidado com as amêndoas! Não querem acabar como o Coelho, pois não? (Acabar com a Coelha é outro assunto completamente distinto a que preciso de dedicar mais algum estudo…)

sexta-feira, março 26, 2004

Sonhos de vida (2)!

Como ficou prometido, venho-vos falar de mais um dos meus sonhos de vida! A ideia de ir para mitra, surgiu-me após ter compreendido que ser governador civil não era para mim, e também quando me começaram a faltar moedas no bolso para pagar a revista “Big Boobs”. Nesta altura pensei para comigo: “Epá tens de dar um rumo à tua vida, ser alguém, fazer algo de importante que encha de orgulho todos os teus familiares e amigos”. Claro que rapidamente, encontrei a resposta :”Vou ser mitra”. Para quem não sabe o que é um mitra, são todos aqueles profissionais esforçados que trabalham de sol a sol, controlando o tráfego automóvel nos parques de estacionamento das cidades! É graças a eles que devemos agradecer a vigia do nosso carro, a facilidade no estacionamento do veículo motorizado (mesmo que o ponhamos em 2ª fila, ou em cima dos passeios). Estes autênticos oficiais do bem-estar citadino e do zelo na protecção dos bens materiais, fizeram-me ver o quão amorfa se encontrava a minha vida e que afinal havia uma escapatória.
Se reflectirem certamente que chegarão às mesmas conclusões, pois: qual é a profissão em que não temos de passar recibos, nem temos de dar explicações a um superior mal formado e mal educado?! Qual a profissão onde não temos de cumprir um horário rígido, onde podemos dar a nossa folguita quando quisermos, sem ter de dar justificações a ninguém?! Só há uma resposta: ser Mitra!!! Podem contra-argumentar afirmando que é uma profissão que causa muito desgaste a nível dos membros superiores, pois estar um dia inteiro com o “destroce chefe”, “por aqui chefe”, é coisa que ainda causa desgaste e possíveis tendinites (mas quem passou ou passa pela adolescência sabe que isso é superável!). Podem ainda afirmar que a concorrência é grande (o que é cada vez mais verdade) e que a manutenção da aparência chunga é algo que implica muito trabalho e dedicação. Mas pensem na felicidade que têm ao receber a bela da moedita de euriko, pois mitra que se preze não trabalha com preços inferiores (faz parte da ética profissional), isto se não quiserem sofrer a multa da riscadela do carro com a chaveca do cadeado da bicla, ou quando ficamos furiosos e chegamos a dar um pontapé na roda do carro e a deixar um papel no limpa-brisas do carro, dizendo “O SENHOR É MUITO MAU”!
Por isso vou agora voltar para o posto de trabalho, pois a Isabel Figueira deve estar a chegar, e ela gosta de ser eu a guiá-la, diz que eu a levo à lua sem sair do Maseratti....portanto, aqui fica um abraço caloroso (compreende-se não é verdade?!) do Monstro!!!

sexta-feira, março 19, 2004

Sonhos de vida!

Numa altura em que muitos estudantes decidem os seus futuros, venho revelar aquela que para mim, é sem dúvidas algumas, a melhor profissão do mundo: ser representante do Governo Civil. Esta minha grande ambição, remonta aos tempos da infância, em que os meus colegas, diziam querer ser: enfermeiros, bombeiros, polícias...mas eu logo aí, demarquei-me, e comecei a alimentar os meus sonhos de um dia fazer parte do júri que controla o sorteio de um jogo da Santa Casa. Imagine-se, até ambicionei fazer parte do júri presente na extracção do totoloto, com apresentação de Serenella Andrade. Rapidamente me apercebi que estava a ser demasiado sonhador, e por isso regressei ao real.
Mas não se pense que ser representante do Governo Civil é uma tarefa ao alcance de qualquer um. Na verdade, aqueles 15 m em que aparecem no ecrã, são resultado de uma preparação de várias horas, que incluem: a vistoria aprofundada às tômbolas do sorteio, um exame cuidado de cada uma das várias bolas, a preparação vocal para berrar como se não houvesse amanhã; e se calhar a mais difícil de todas, aguentar sentado (com cara de parvo) o tempo todo como quem estivesse com alguma atenção ao sorteio e não estivesse a olhar para as pernas da menina que tira as bolas das unidades. Mas isto seria uma vida idílica, senão fosse o facto de ser um bocado parvo haverem pessoas a berrar “PRIMEIRO PRÉMIO” quando acabamos de ver no uma bola que ocupa o ecrã inteiro com “1º”, ou quando berram o número que acabou de sair, e a porcaria do número está no rodapé do televisor! Também descridibiliza profundamente a classe, o erro comum da troca do 6 e do 9, quase tanto como algum “espertinho” que nem o nome de representante do G.C. merece, tem a brilhante ideia de reparar nalguma ilegalidade e manda repetir o sorteio. Por tudo isto, concluo que não é isto que quero para a minha vida... quero algo melhor, quem sabe, tornar-me um verdadeiro mitra! Com a promessa da reflexão nisto, me despeço com fortes abraços do vosso Monstro!!!

terça-feira, março 02, 2004

Bolachada no pavilhão C

Ora cá venho eu fazer um pouco de esclarecimento sobre o que se passou na minha "bendita" escola. O Correio da manhã, esse matutino de grande respeito, documenta na edição de hoje com pequenas letras SEXO ORAL NO PAVILHÃO C. É de louvar a circulação da informação em Portugal pois isto passou-se na 6ª feira e só hoje aparece nos jornais, e melhor ainda são os reporteres da TVI que, só descobrem as noticias (que não têm utilidade publica) depois destas serem publicadas no jornal. Tou mesmo a ver no Euro, Portugal é eliminado em Junho, e sai a noticia que somos campeões europeus de futebol em Setembro... Sem mais deixo-vos aqui a noticia que nos deixa a todos orgulhosos e até ao nosso C.E. que nos seus longuissimos comentarios dizem "não há nada para confirmar nem para desmentir" (in CM edição supra citada). Comam muitas bolachas mas sem molho como a nossa saudosa continua.